Descubra tudo sobre a festa BDSM em São Paulo, um evento imperdível para aqueles que desejam explorar o universo do bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo.
A cidade de São Paulo tem uma vibrante cena BDSM, e a festa BDSM é um dos eventos mais aguardados pelos participantes dessa comunidade. Realizada regularmente em locais discretos e adequados, a festa oferece um ambiente seguro e acolhedor para explorar diferentes aspectos do BDSM.
Com uma história rica e diversificada, a festa BDSM em São Paulo atrai uma ampla gama de pessoas, desde novatos curiosos até praticantes experientes. Seja você um iniciante que deseja mergulhar de cabeça nesse universo fascinante ou um veterano em busca de novas experiências, a festa tem algo a oferecer para todos.
![Como funciona uma Festa BDSM em São Paulo](https://www.pornocarioca.com/wp-content/uploads/2024/02/festa-bdsm-sp.jpg)
Como funciona uma festa BDSM?
Na fila da entrada, a anfitriã avisa sobre as regras principais: nenhum tipo de preconceito é tolerado.
Comportamentos discriminatórios como machismo, transfobia, racismo, capacitismo, gordofobia e desrespeito aos pronomes das pessoas resultam na expulsão imediata do evento, sem direito a reembolso. Também é proibido tocar sem permissão.
Durante o evento, é permitido participar de jogos em todos os espaços, com exceção do wax play, uma prática onde o dominador pinga cera de velas sobre a pele do submisso, a qual é realizada em um espaço específico por questões de segurança. A captura de imagens só é autorizada para os fotógrafos oficiais do evento.
É uma festa sobre liberdade. Muitas vezes as pessoas perguntam: posso me trocar aí? Pode. Posso transar na pista? Pode. Posso já ir montado? Pode!
Playground para Adultos
O prazer da dor tem início. Por volta das 23h30, uma ruiva tatuada e simpática direciona a reportagem ao primeiro espaço do playground no hall de entrada da Spicy Club.
“No Impact Play, as pessoas buscam sentir prazer através da dor. Nesse espaço, há um participante ativo, conhecido como “top” ou dominador, e um participante passivo, chamado de “bottom” ou submisso. Este top vai bater em quem quiser apanhar e também há uma submissa disponível para levar uns tapas”, explica Fennix Queen, a player responsável por receber os iniciantes na edição de janeiro da festa.
Das 0h às 2h, esses locais são reservados exclusivamente para os jogadores que estão atuando no evento.
Fetiche por pés e outras experiências
– O local possui uma sala para glory hole, um espaço com cabines contendo buracos para interação sexual.
– Ao lado desse espaço, há uma porta que leva à primeira sala fechada, ainda vazia antes da meia-noite.
– Um sofá redondo fica no centro, cercado por algumas cabines. Fennix explica que ali funcionou o glory hole em edições anteriores.
– Há uma sala igual à primeira, com mais cabines. Desse lugar, é possível ver uma sala de vidro no piso inferior, feita para o voyeurismo.
– Voyeurismo: o prazer de observar o outro. Ela segue pelo corredor, que leva ao outro lado da boate, como um labirinto.
Show de performances e encerramento
Às 2h da manhã, Mandala sobe ao palco da pista de dança para começar o show de performances. Os espaços fechados esvaziam um pouco, sendo um momento bastante esperado.
O tema da edição de janeiro foi o exibicionismo. Os espectadores se entusiasmam com as performances que combinam pole dance, strip tease, carícias, beijos e preliminares.
Os shows encerram com uma dinâmica. A trilha sonora transita de um rock mais vibrante para o tom sensual de Portishead.
Espaço plural e acolhedor
Os participantes se dividem em uma variedade de corpos, gêneros e faixas etárias. O espaço é acessível para pessoas com deficiência, que são vistas participando ativamente de todas as atividades. O clima é descontraído e todos parecem empenhados em garantir o conforto dos outros.
Quanto custa ir em uma festa BDSM em SP?
A política de preços é uma das preocupações de Mandala para assegurar a justiça. “As crossdressers, por exemplo, têm recebido bem a Let’s devido a essa diferença. Fico muito contente com isso”, explica.
Os preços variam dependendo do tipo de participante: casais pagam R$ 220 e consomem R$ 100, mulheres cis e crossdressers pagam R$ 120, consumindo R$ 50, homens cis solteiros pagam R$ 200, também consumindo R$ 50, e pessoas trans e não-binárias pagam R$ 30. Os preços podem mudar dependendo da disponibilidade. Homens cis solteiros e pessoas trans precisam se cadastrar antes de comprar.
Em 29 de fevereiro, haverá um evento especial chamado Let’s Play in Off, às quintas-feiras na Spicy Club, especialmente voltado para crossdressers. O evento visa oferecer um happy hour para que elas possam se transformar com privacidade após o trabalho.
“Vamos oferecer camarim para elas e alguns serviços extras, como sessão de fotos. Não será permitido entrar com celular, justamente para aqueles que desejam se montar, mas não têm onde. A ideia é explorar o outro lado das pessoas”, conclui Mandala.
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- Avaliação: 99%
- Postado por: nanda
- Visitas: 134
- Data: 09/02/2024
- Tempo de Leitura: 4 minutos, 17 segundoss
- Categorias: Fetiches