Conto Erótico Brasileiro – Ouro Negro

Conto Erótico Brasileiro – Ouro Negro

Conto Erótico Brasileiro – Ouro Negro :

Aos lucros, principalmente os que achamos perdidos ou não! Assim eu brindava com a Roberta, no jantar onde comemorávamos tanto a reforma, quanto a venda do imóvel.

Ela se comportou em todas as vezes que teve que ser minha secretária ou algo do genero. Rígida como uma enfermeira alemã na primeira vez, um pouco mais social nas seguinte ai por diante foi melhorando. O Freitas até deixou um cartão com um telefone diferente para ela na despedida, com certeza achando que ela era na verdade uma das prostitutas que eu guardava como um trunfo. Ela rasgou o papel lentamente na saída, mas com a firmeza de quem estava arrancando os genitais do velho com as próprias mãos. Aquela negra era fera mesmo. Mas é isso que eu quero mesmo, mas apreciado do jeito certo…

Ela chegou mais relaxada ainda no vestuário, uma saia mais justa e curta, um corpete com um casaco por cima, o decote generoso e muito sensual mais visível. Até sorriu com o canto de boca quando brindamos. Fiquei feliz de ter guardado minha Arma Secreta para o fim mesmo anunciando seu uso previamente – mas ia ser com ela que eu iria derreter o gelo de vez e aproveitar esse vulcão!!!! Explodindo de tesão!

Ficou silencioso por um momento, Sr. Luciano. Achei que palavras era uma coisa que nunca lhe faltavam… – disse Roberta levando novamente a taça de vinho para aquela boca carnuda, mas delicada e sexy.

Nossa, a voz é macia, até nessa hora. Será que ela também geme assim? Não. Preciso me concentrar. Se eu perder o foco agora, boto tudo a perder de verdade.

Algumas vezes, nem enquanto durmo Roberta. Ainda bem que sei guardar bem segredos, ou então, minha mulher já teria descoberto todos – repliquei tomando minha taça, olho no olho dela sensacional .

Isso é bom. Vivemos num mundo em que não se dá importância à privacidade, e informação pode valer mais do que ouro. Homens que sabem guardá-los sempre têm o meu respeito. Mas… O que teme que sua mulher pudesse saber? – questionou ela, os olhos brilhantes tentando também buscar algo de mi e confesso que conseguiu.

Qualquer coisa que ela não precise saber. Pecamos muito ao nos tornarmos um livro aberto para o outro, Robertinha. Sem segredos, sem mistérios, o tédio da convivência se agrava ao ponto do insuportável.

O quase sorriso dela sumiu. Sempre me desafiando, essa criatura metida. Tudo bem, nesse jogo podem jogar dois…

O que foi? Ah, o “Robertinha”? Força do hábito. Mas ninguém vai saber. Não só sou um homem discreto, mas sempre cumpro a palavra dada. E dentro disso, te prometo que quanto mais se revoltar com o nome, mais apelidos particulares você vai te,pode acreditar

Ela volta a sorrir, desta vez abertamente, abaixando o rosto para não se dar por vencida.

Prefiro o “Robertinha”. Não quero dar mais asas para sua terrível imaginação, Luciano.

Meu nome. Sem o “Senhor”. Ponto para mim.

Ao menos, não tem que se preocupar com meus problemas de sigilo, já que não tem um gordo barrigudo num sofá para te fazer perguntas – disse eu, aproveitando outro garfo do nosso prato, refeição leve, claro, quero conservar a silhueta dela por um bom tempo…

Ela suspira.

O tal gordo barrigudo já se foi da minha vida, mas não sem fazer o estrago dele na saída. Nada que eu não possa… não, que eu não vá recuperar um dia. Até lá, estou melhor tendo vocês só como meus empregados e clientes.

E quem esquenta seus pés numa noite fria? – disse eu, meu melhor sorriso de novo no rosto?

Minhas meias. E tenho ótimos pares delas. Tenho tudo, tudo mesmo, que os homens podem proporcionar, sem precisar me sujeitar a nenhum. Do que mais eu precisaria? – disse Roberta, sorrindo também, confiante até dizer chega.

Inclinei-me um pouco mais para frente, ao responder:

– Alguém que não acredite nessa sua farsa de autossuficiência, e que te deixe ser aquilo que você esconde de todo mundo: uma mulher frágil, insegura, que quer colo e quer mais que tudo no mundo alguém a quem possa se entregar.

Roberta gelou ao ouvir essas palavras, apenas o suficiente para eu perceber. Tentando retomar sua pose, retrucou na mesa hora:

Aí está. Este é o atrevimento que eu odeio em você. Para mim, o jantar acabou já ouve comemoração, e já podemos ir. Peça a conta enquanto vou ao toalete – se levantou ela, me fuzilando com os olhos.

Irritei-a de verdade. Ela até se virou no meio do caminho para me olhar. Fingindo tanta indignação que esqueceu um pente, fino e bem decorado. Exatamente o que eu queria…

Coloquei o objeto embaixo da cobertura da mesa, e fechei sua bolsa, tempo suficiente para que ela retornasse para buscá-la, e me dizer:

– É sua última chance de se retratar, Luciano. Quem lhe deu o direito de falar assim comigo?

– Sua pose, que não me convenceu desde o princípio, Minha Preta… – disse piscando um olho.

A Rainha Negra da Inglaterra me olhou com a secura do início e disse então:

– Então adeus, Luciano. Faço votos que nunca nos encontremos de novo. Resolva a conta você mesmo, já que foi seu o convite.

E saiu, rebolando furiosamente aquelas cadeiras que me deixavam louco. Acertei a conta e marquei a distância. Consegui alcançar meu carro bem na hora em que ela saiu, e fui atrás. Algumas quadras depois, ela freou subitamente, e saiu do carro até o meu, saí a tempo de ouvi-la falar em alto e bom som:

– Ainda por cima está me seguindo, seu… Seu… Debochado inconsequente! Vou ter que chamar a polícia para você me deixar em paz?

– Não, vai ter é que me agradecer… Você esqueceu isso, na pressa de ir embora – estendi a mão, com o pente sobre ela.

A raiva dela sumiu de uma só vez, enquanto ela pegava a peça.

– Ah… Obrigado. É uma peça especial para mim. Eu… Comprei com meus primeiros rendimentos do meu trabalho.

Olhou-me desarmada, enquanto falava:

– Obrigado, Lu. Eu… Eu tenho sido mais cruel com você do que qualquer um que eu conheci. Queria que não fosse assim… Mas você me tira do sério, vendedor amador – disse sorrindo, meio sem graça, mas sem esconder.

– Mas é tirar você do sério que tem que acontecer com você… Comigo… Com nós dois.

Olho no olho. E eu vi tesão no olho dela, enfim. Mas ela respirou por um instante e se virou rápido dizendo:

– Eu tenho que ir.

Não tive dúvidas. Quando ela me virou as cadeiras, dei um sonoro tapa da bunda dela.

Depois de um “ai!” e um “o que é isso”, já de frente para mim, respondi:

– Não te disse que eu sempre cumpro minhas promessas?

Ela andou na minha direção, os olhos vidrados, e falou:

– Então, agora vai ter que guardar um segredo meu…

Os lábios se encontraram quase que instantaneamente. Ela me beijou com um desespero, uma fome digna de um mendigo que não via um prato de comida, há dias. Eu ouvi perfeitamente o som das unhas dela arranhando minha camisa, eu já nem querendo saber se ela ia rasgar ou não.

Até hoje não sei como chegamos naquele quarto de motel, sei que foi no meu carro, sei que quase bati umas quatro vezes no caminho, e sei que aquela foi a segunda vez que me fizeram sexo oral enquanto dirigia. E que oral. Aquela boca que me engolia inteiro era tão boa na prática, quanto na promessa…

Mal fechei a porta do quarto, a segurei pelo cabelo e a abaixei, exigindo que ela continuasse a me sugar. Ela nem protestou, tirou meu cinto, arriou as minhas calças, e passou aqueles lábios maravilhosos na lateral dele, umas mil vezes, lento e depois freneticamente, até me engolir inteiro de novo. Rosnei alto que nem um animal, que se dane, agora ela ia ser minha e compensar meu trabalho de semanas…

Ela continuou, me segurando com uma mão e me chupando inteiro, da ponta ao talo, pressionando, mas que boca é essa vou ter que parar ou vou “queimar a largada” e fazer feio…

Segurei-a pelos braços e a joguei na cama, mandando “tira a calcinha, que vou te comer agora”, ela levanta a saia apressada e desafivela a calcinha, mal tira inteira, ela já está encharcada de tesão, tirei as calças e o paletó de vez, ajoelhei, e entrei naqueles lábios depilados de uma vez só… Ela urrou como uma leoa, sem comedimento, limite ou cuidado, com as mãos na minha bunda, me empurrando para dentro dela, me olhando que nem louca…

Ignorei as mãos e soquei nela veloz como um coelho, uma mão apertando um dos seios, falando na cara dela “é isso que você queria, né, sua safada, que eu te comesse gostoso” e ela dizendo “quero, quero, quero”, empurrei nela até pingar de suado e parei tudo, mexi comigo inteiro dentro dela, falei “de quatro, Minha Preta”, ela ficou de quatro num instante, entrei de novo até o fundo, com raiva, mandei “abre essa bunda, abre logo”, ela abriu para me ver a estocando que nem uma britadeira, a bunda dela batendo freneticamente contra mim, já ficando marcada, ela gritando sem parar…

Com meu corpo já pingando de suor, me senti crescendo dentro dela, preenchendo inteira, sabia que eu iria gozar, mas…Não. Segurei, marretando mais, mandei “grita mais, grita gostoso pra mim”, os cabelos dela travados na minha mão, ela urrou uma, duas… Encheu o quarto com um último rugido, tremendo que nem vara verde, o suor brilhando na testa e molhando a roupa, o corpete estourado… Ela gozava e ria, desmoronando, e eu caindo de lado, bufando, irritado por não ter gozado, mas sabendo que isso, nesse caso, fechou o todo com chave de ouro.

Um tempo depois, ela estava com a cabeça no meu peito, me arranhando de leve, eu agora brincando com o cabelo longo dela com delicadeza. Depois de um bom silêncio, ela solta:

– Espero que você tenha uma boa desculpa para chegar a casa com as roupas nesse estado, Tesudo.

– Eu sempre levo um par extra quando saio. Entre minhas muitas qualidades, também sou prevenido, Minha Preta – sorri para ela, agora entregue a mim sem qualquer pudor, o que vi quando ela me beijou logo após dizer:

– “Minha Preta”… Só você mesmo para me chamar assim, Meu Abusado…

Depois do beijo, ela sentencia:

– Então… Podemos chegar a um entendimento quanto a… O que houve agora?

– Entendimento, uma ova. Vai ser assim: você vai continuar fingindo que é a Rainha da Cocada Preta para o resto do mundo, um dos dois liga, marcamos, e você vai tirar a armadura, a roupa, e sua educação para mim, para poder ser você mesma para o Seu Macho aqui. O resto é detalhe. E tem outra coisa: da próxima vez que eu for te comer, você vai usar uma daquelas suas meias.

– Sim. Aceito tudo isso, por que você acabou de me fazer um bem enorme, e eu não vou querer perder isso, e os dois vão ser absolutamente sigilosos. Mas não disso que eu queria falar, Lu.

– Do que então?

– É que eu sou uma pessoa que gosta de ser justa… E acabei de reparar… Que você ainda não gozou…

Já estava me alisando, e eu nem precisava de muito para ficar duro de novo. Sem problema. Agora era a minha vez. Como ainda ia ser mais outra, e outra e outra vez…sem parar ficamos ali metendo e metendo sem parar naquele corpo que já ultrapassava todos os limites do tesão que ja havia sentido por alguém ….

Até ao proximo conto ou proxima aventura pessoal do Porno Carioca, espero que tenham gostado!!!

 

Autoria: Diomedes T. Verro

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